quinta-feira, 10 de julho de 2008

Um insight !

Ontem foi um dia que tirei pra pensar, raro pra mim (risos). Foi um insight, um click da realidade, como um leve tapinha no rosto que te faz acordar. Hoje meu dia começou difícil, muitas perguntas sem respostas, sentimentos presos a sete chaves, no popular, vontade de chutar o pau da barraca!! Bem, essa é a vida, nos leve de um lado a outro num piscar de olhos. Meu dia ta diferente, uma simples mudança de horário no trabalho em um dia comum faz tudo girar diferente.
Como é estranho ter de esquecer algo que não se quer esquecer, ou até mesmo lutar contra sentimentos. Mas, enfim. Claro não posso passar o dia com esses pensamentos nada saudáveis. A vida continua!! Então? Depois de alguns meses almocei, durante um dia de semana com a família, melhor dizendo, meus sobrinhos e meu filho adolescente. Foi uma comédia. Saudosa por natureza ouvíamos musica sertaneja da década de 80 sabe aquelas coisas de Chitaozinho e Xororó, Gian e Giovani, Milionário e José Rico, entre outros (risos) sai da rotina literalmente e voltei lá no passado, lá na minha infância, entre 9 e 11 anos de idade. Meus sobrinhos e filho pediram pra contar como era minha infância. Noooossa!! Nem acredito que to lembrando disso até aqui. Fazíamos brincadeiras às vezes maldosas, como jogar brazinha pro sapo engolir, amarrar uma minhoca no fio e quando a galinha engolia, puxávamos de volta (ui, nojento né?). Fazíamos bolo de barro. Subíamos nas arvores pra saborear as frutas, às vezes até verde, e quando chegava à noite dava aquela dor de estomago. Corríamos pela rua feito loucos apertando campainhas, soltávamos pipa, pescávamos, é, fui criada no meio de meninos extremamente sarnas. Meus irmãos sempre foram meus maiores amigos da infância. Lembro-me que na época não havia sanitário dentro de casa. Tínhamos a patentinha lá no fundão do terreno, até ai tudo bem, à noite usávamos lanterna, morríamos de medo da mula sem cabeça, lobisomem entre tantas historias que aterrorizavam nossa infância. Engraçado de lembrar quando faltava o dito cujo do papel no banheiro. Às vezes eram horas berrando “trás papéeeeeeeeeeelllll”, acho que todos os vizinhos ouviam, menos alguém de nossa casa. As horas podiam passar, mas uma horinha ou outra alguém ouvia. Eram intermináveis as tardes de bagunça !! E hoje, quando os vejo todos presos a um computador, um vídeo game me dá certa agonia. Se bem analisado, são 20 anos entre minha infância e adolescência e a deles. E se o mundo continuar nesse ritmo? E se a vida insistir em esquecer o que se tem de melhor, que é a naturalidade das horas. A inocência da fantasia, a preciosidade de correr com os pés descalços na grama, de tomar banho de rio, de tirar uma fruta fresquinha da arvore. É, o mundo vai continuar nesse ritmo louco da tecnologia. E quem sabe, histórias como as minhas, ou suas que agora você deve ter lembrado sejam raras de se ouvir por ai...

Bjao a todos, e ótimo restinho de semana!!!!

2 comentários:

Unknown disse...

Vixi miga, tá que tá na nostalgia heim!Bjoca

Flávia disse...

óinnn, lembro de tantas coisas... é verdade,,, tá tudo diferente agora...
tomar banho de rio, comer as frutas na árvore e depois ficar ruim, hehehe, são coisas que a gente quase nem vê mais...

peninha,,,,

Claudinha, mas eu te digo... quando quiseres ir pra um lugar que lembra a infância da gente, me liga! Tô muito aí pra vc... Sítio da minha avó é massa!

Beijoooooooooo
Flá e Anninha