terça-feira, 25 de novembro de 2008

Um oi!

Bem, dando uma pausa na historia da musica em minha vida, to passando pra deixar um oizinho e dizer que o tempo, em todos os sentidos me deixou meio fora da net. Infelizmente devido aos problemas das chuvas em nossa cidade, a Barra virou um caos e estamos sem telefone, sendo assim, sem internet. Mas em breve tudo voltará ao normal, e voltarei a ser uma internauta...afinal, sempre após as tempestades nascem os mais belos dias de sol...

Obrigada pelo carinhooo!!

Beijos

Cláudia Regina

sábado, 15 de novembro de 2008

O Incio de uma historia musical IV ( A Bina)

Como prometi, na seqüência da musica na minha história, ou a história da musica em minha vida, hoje falo da influencia musical da minha irmã Maria! Ela esteve de aniversário no ultimo dia 14. Elaiaaaa!! Foi um festerê! Também te amo Bina!

Bem, minha Irmã Maria (A Bina), sempre foi o oposto dos outros 06. Enquanto corríamos pela rua, brincávamos na chuva e andávamos de bicicleta, a Bina ficava no seu crochê, com seus ursinhos e suas músicas sentimentais. Para falar da herança musical da Bina sobre mim, começo com A-ha:



Os carinhas do A-Ha eram bons, suas musicas romanticas, ou mais agitadinhas tomavam as danceterias da época. Mas a Bina gostava mesmo das músicas nacionais, e uma das bandas preferidas dela era Roupa Nova:



Procurei horas na internet por uma gravaçao mais antiga deles e infelizmente não encontrei. Roupa Nova entrou na minha história musical por muito tempo ainda. Dona, Sonho, Volta Pra Mim, Um Trem Azul entre tantas marcaram realmente aquela época. Depois com o passar dos anos, já como radialista, conheci até trabalhos mais antigos deles, e uma das minhas preferidas era Sapato Velho:



O romantismo, o sentimentalismo e a falta de medo em se entregar para uma amor, uma paixão parecem que foram esquecidos nos dias atuais. Muitos pensam sempre no sofrimento passado, e esquecem de olhar o futuro. Mas, voltamos as músicas que a Bina influenciou na minha adolescência.

Impossível não lembrar da banda que mais vendeu alguns (discos, vinis mesmo...hehehehehe) dá década de 80: RPM.
Eles já faziam sucesso com Louras Geladas e Olhar 43, que o Magrão ouvia também, mas foi a Bina que apareceu lá em casa com Rádio Pirata:




Paulo Ricardo e trupi eram tudo de bom! Aproveitando a deixa, dá um espiadinha em Revoluções por minuto:



RPM entrou na história, literalmente. Impossível não falar da histótia do rock no Brasil, sem pensar em RPM.
Bina tinha gosto para tudo também. E lembro, na velha frase, como se fosse hoje, quando ela comprou o LP do primeiro Rock In Rio! Foi em 1985, entre Nei Matogrosso, Barão com seu Cazuza, Paralamas do Sucesso, Kid Abelha e seus abóboras selvagens, apareciam figuras internacionais totalmente estranhas como Nina Hagen, Queem, Rod Stwart, Def Leppard entre tantos e tantos sem esquecer o autentico Eduardo Dusek. Rock In Rio, o primeiro com o tema de abertura de Eduarto Soulto Neto, numa criação do fabuloso Roberto Medina, também entraram para a nossa história e para história da música no Brasil. Vamos lembrar a vinheta do Rock In Rio?


Como os anos passam não é? Eventos como esse são tão comuns nos dias de hoje. Só este ano o Brasil vem recendo tantas feras internacionais que nos possibilitam de estar com um pezinho em tudo que parece distante ao nossos olhos. Madonna, R.E.M, Rod Stwart, Simple Plan, Kelye Minogue, são pouquissimos nomes de peso perto de tudo que nossas terras tupinikins receberam ou ainda receberão este ano.

Tá, fugi um pouco do meu foco, vamos voltar a Bina?
Bina, Maria, Cida, mãe do José da Agda e do Daniel. Batalhadora, sensível, inteligente, divertida, tímida, capaz!
A Bina é uma irmã de ouro, mais que uma irmã, uma amiga, companheira, verdadeiramente Maria!!!

É. Tenho uma família sensacional! E no próximo post, vou falar de Maristela, a Tia Teia, que foi minha grande parceira de festas!!

Até a próxima! Beijos

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O inicio de uma história musical III (Magrão)

Continuando minhas histórias, hoje é dia de falar de Magrão! Meu mano Roberto, o rockeiro da família Hreczuck. Lembra que no primeiro capítulo desta história, falei do “Rock” de Celli Campello, mas o primeiro Rock de verdade que ouvi, foi com o Magrão, no LP Isto É Hollywood - O Sucesso! É. Naquela época não era proibida as propagandas de cigarro, sendo assim o Hollywood se tornava uma das marcas mais vendidas. Por quê? Simples! Da uma olhada nesse vídeo que você com certeza vão entender o porquê das vendas exorbitantes e do primeiro Rock que ouvi. O primeiro minutinho deste clipe está com a qualidade sonora um pouco ruim, mas depois quando entra Peter Frampton melhora, e se melhora!!!



Dos LPs Hollywood, conheci Tina Turner, e até o hit tão popular It’s Rainning Man de Weather Girls, claro, entre tantos hits famosos devido a esses comerciais.



Mas, porém, a minha preferida desta época na "herança"musical de Magrão, foi, ou é Kansas - Play The Game Tonight, as vezes tocamos ela no Baú Da Studio!




De Hollywood, lembro do Vinil Brothers In Arms, da guitarra fascinante de Marc Knofler e seu Dire Strais :



Money For Nothing se tornou clássico, assim como Sultans Off Swing que foi gravada em 1972 e fez sucesso apenas na década de 80 como carro chefe da novela Brilhante.
O Magrão ia ao delírio ao som dessas “guitas”. Ficava impressionada quando ele cantava certinho, e nos braços simulava os movimentos de um bom guitarrista. Como os adolescentes se encantam por qualquer novidade não é? (risos). Mas o LP azul de Dire Strais foi o primeiro álbum rock que “herdei” de Magrão e com muito orgulho.
Outra “maluquice” que Magrão me apresentou, foi Sigue Sigue Sputnik. Dá uma olhada na mistureba de rock e dance que os caras inventaram:



Claro que conheci muita coisa com ele, lembro ainda de Pink Floyd, Iron Maiden (que achava pesado demais), Bon Jovi e …




…Living On A Prayer, além de You Give Love A Bad Name entre outras. Hoje o bonzinho Jon Bon Jovi tá bem mais light.

Às vezes eu me sentia cansada de tanto rock. Quando ele (o Magrão) era o responsável pelos Lp’s na radiola, minha mãe fechava a porta da cozinha, ou ia para o quintal. Por que será??

O estilo rock do Magrão ficou comigo, mas hoje prefiro The Doors, Janis Joplin, Rush, Pink Floyd, Deep Purple, Jhetro Thull, Led Zeppelin entre outros, ou seja, os rocks mais antiguinhos e um pouco mais leves.

Magrão era companheiro do pai Zeca. Companheiro de pescaria, de trabalho. Seguiu os passos do pai com tanta dedicação que se tornou um ferroviário também. Nos dias atuais gosta de uma pinguinha (cervejinha), não dispensa uma pescaria, uma mentirinha bem contada e causos mirabolantes que ele inventa de uma mente um tanto criativa. Magrão é um Hreczuck nato, original ao extremo, e até hoje quando vou visitá-lo em Mafra (o único irmão que ficou na terrinha natal), ainda vejo no canto de sua área de baguncinhas, um escovão, palha de aço e caixa de lenha (aquelas usadas ao lado do fogão a lenha). Nossa casa que o tempo e as enchentes de 84 e 90 destruíram deixou para ele entre muitas sobras, os vitrôs que hoje ocupam sua cozinha e sala. Magrão é Magrão o resto é enganação... (risos)!

Mas, apesar do rock, Magrão herdeou algo mais de Pai Zeca. Herdou o gosto pelo sertanejo também e o Menino Da Porteira de Sergio Reis:



A saudade apertou agora! Uma lagriminha correu o canto da face, mas uma lagriminha boa, nada de tristezas não é, até por que no próximo post no meu calabouço musical, herdado de meus irmãos vou falar da mais sensível, a mais tímida e mais surpreendente Hreczuck. A Bina!!!!

Até lá!

Beijos.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O Inicio de uma história musical II (Tia Inha)

Continuando minha “jornada musical”. Meus irmãos sempre estiveram comigo, nas horas mais felizes ou tristes que a vida já nos proporcionou, sempre estivemos um do lado do outro. Das épocas em que escalávamos arvores em busca de uma suculenta fruta (nem sempre suculenta ou madura), dos banhos de rio, dos tombos de bicicleta, das idas a escola, ao primeiro “baile”, sempre juntos. Somos em 7 (sete), do mais velho ao mais novo essa é a ordem: Carmem (Tia Inha), Roberto (Magrão), Maria (Bina), Maristela (Tia Teia), Rogério (Zeio), Eu (Tia Dinda) e Cláudio (Topike). Desses 7 irmãos, surgiram os filhos e sobrinhos, que por ironia da vida, 8 desses sobrinhos são tão próximos a nós e a eles mesmos que parece uma continuação do que a gente viveu na infância e adolescência. Dos 7 sobrinhos e filho, essa é a ordem: José (Zé... só podia ser!), Christiano (Chris... ou Cequinho), Luciano (Lu, ou Marlon Brandon e às vezes babinha), Daniel (Dã), Agda (a única sobrinha... Agui, Linda Ineis, e outras mais), Luam (Matheus), Gustavo (Meu Muleke) e o Léo (Léozinho o caçula dos Hreczuck’s).

E agora minha história na musica, ou a musica na minha história vem de cada um deles.

Minha irmã Carmem. A mais velha, o exemplo. Quando era adolescente via nela uma rainha. Bonita, cabelos louros enrolados, cintura fina. As saias de cintura alta, compridas até o joelho, os saltos altos, a força e a educação dela me faziam querer ser igualzinha quando crescesse. Caprichosa, fazia uma faxina em nossa casa em Mafra inacreditável. Na época, no lugar de enceradeira ou aspirador de pó, tínhamos escovão, cera, palha de aço e pano de lã. Mas enquanto a faxina acontecia, naquela radiola que contei no primeiro capítulo, rolavam os mais inesquecíveis sons. Lembro de 03 Lp’s que adora, um era Jovem Pan Vol 2, outro Stars On 45, e o ainda tradicional pelo título, Hit Parede 3.
Deles extrai alguns sons fantásticos, mas como todo mundo tem um pezinho do que era moda, lembro daquela época de... Tcham Tcham TchamTchammmmmmm: dschinghis khan, no “portugues” Denglis Kan.:



Que coisa heim! Mas ganhei um penal bonito na escola por uma apresentação que fiz ao som desta música. Ai, dói um pouco lembrar disso (risos). Mas não para por ai! Tinha o outro sucesso deles: Moskau.



Percebesse que o figura que vem lá do fundo tem um jeitinho meio meigo não acham? Sei lá, meio sensível para a época! E as caretas de macho, hummm, chega a assustar!! Mas convenhamos à performance da dancinha é perfeita. E as caras e bocas ensaiadíssimas (risos)

Palhinhas a parte, fizeram um grande sucesso, e ninguém pode negar!
Será daí o gosto por algumas músicas Dance e House da atualidade? Hummm, ser ou não ser, eis a questão.

De dschinghis, vou a Stars On 45. Nem vem de história porque qualquer trintão, quarentão, cinquentão e por ai vai, ouviu no mínimo um medley do Stars On 45. Nossa, tinha o do ABBA, Beatles e até Rolling Stones e Elvis Presley, mas o meu preferido daquela época, que foi apresentado a mim através da minha irmã Carmen, sem duvida é esse aí: 70 Disco Mix. Pode ver!! Ou melhor, ouvir:



Esse foi o volume 1, o volume 2 tinha no lugar do vermelho, o azul pra destacar. O LP era bonitinho, as faixas gigantescas. Colocava na radiola, com um birinaite (na época se chamava assim para um tipo de pecinha que não se sabia o nome, um trequinho, um esqueminha, sacou?) que deixava até seis (06) Lp’s preparados para tocar. Quando acabava um, a agulha da radiola ia até o fim, voltava e acionava uma “alavanquinha” que jogava o próximo LP e o tocava até o fim, e assim ia. E dizem que os computadores são inteligentes. Hoje pode até existir MP3, MP4 e o escambau, mas nada substitui o barulhinho da agulha no vinil, ou o pulo na música quando havia alguma sujeirinha ou arranhão no LP. Nossa! Aranhão em LP era motivo de muita discussão nessa época. Saudade!

Nessa época, ela tinha também um LP da Banana Power, tentei pesquisar algo na internet mais infelizmente não encontrei nada. Apenas um comercial de uma festa Na Banana Power em São Paulo. Essa fica só na nossa memória, ou em alguma coleção de vinis perdida por esse mundão a fora. A Banana Power fazia tanto sucesso naquela época lá em casa, que no quarto de meus irmãos (mais precisamente no sóte, como dizem nós Mafrenses), havia uma pintura imensa dessa Banana enfeitando o ambiente.

Voltamos à música? Claro! Vejamos, parei no Stars On 45, agora vamos até ABBA. Imortal! O filme deste ano (2008) estrelado por Meryl Strepp intitulado Mamma Mia, na verdade um musical sobre a carreira do ABBA ta sendo cotado para Oscar viu?
Então vamos, da romântica The Winner Takes It All – 1980:



ABBA era ouvido todos os dias lá em casa, tanto pela Carmem como pela Maria, quem não gostava muito era o Roberto, mas, acho que ele se acostumou!
Ainda da “herança”de minha irmã Carmen, volto a falar do LP Joven Pan. Nele haviam hits inesquecíveis realmente, entre eles o balanço de J. Geils Band e seu Freeze Frame:




Sentiu o agito? E o naipe dos carinhas? Surpreendente não? (risos)
Ainda neste LP lembro de Cambodia de Kim Wilde:



Na boa, Kim Wild merece respeito! Mas não parou por ai, lembro da super, hiper, mega romântica Classic de Adrian Gurvitz. Ouve ai, mas não vale chorar:




Era a primeira faixa do lado B. Se viu a cara de tédio do Adrian, e a música (Clássico) se terminar com seu namorado (a), aconselho não ouvir Classic, isso pode resultar em suicídio! (risos).

De Joven Pan, vou ao LP Hit Parede 3, ainda de minha irmã Carmem, esse LP trazia o fera Phill Collins e In The Air Tonight:



Quando essa música tocava, era um silêncio total lá em casa. Phill Collins sempre mereceu respeito, e quando a música levanta na bateria, o som da radiola quase estourava, os ouvidos, por que os equipamentos antigos sempre tiveram mais qualidade que os atuais, sem dúvida!
Nessa hora a faxina da casa estava quase terminada, pensem, eram muitas músicas e 05 quartos, duas salas enormes, mais duas varandas, e demais cômodos para serem passados escovão, pano de lã, cera, e depois o escovão com o pano de lã para deixar o chão brilhando. Hummm lembrei que às vezes, durante a noite minha irmã falava a palavra escovão repetidamente, seria trauma?? (risos).

Voltando ao Hit Parede 3, haviam mais sons de peso. Mas, havia uma muito especial, essa me lembra minha primeira paixão da escola. Nika Costa – Own My On:



Que lindinha não é? A voz, o talento, indiscutível! É inesquecível!

Minha história musical, ou as músicas que aprendi a ouvir com meus irmãos é longa, mas aqui eu encerro a participação da Tia Inha, que por ser a mais velha, também me ensinou muitas coisas, não só em relação à música, mas na vida, na luta por uma vida mais digna! Tia Inha (Carmen) sem dúvida é uma grande mulher!!

Na próxima volto com as músicas que aprendi a ouvir com meu irmão Magrão, e vamos falar de Rock!!!

Beijos!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O inicio de uma história musical !

Dizem que quem vive de passado é museu. Em partes existe certa verdade nessa frase, porém, quem somos nós sem nosso passado?
Cada pessoa, cada personalidade, com seus princípios, valores, razões e emoções, tem um história. Gostos e estilos. Tudo se forma lentamente, conforme os dias passam aprendemos mais, ou até deixamos de aprender.
Estou falando tudo isso, por que a partir de hoje farei uma pequena homenagem ao meu passado musical. De onde vem este gosto eclético pela música? Por que a musica sempre foi muito presente em minha vida?

Voltando a falar de homenagem, como meu assunto é musica, revirei meu baú de lembranças familiares e descobri que cada irmão, mãe e meu saudoso pai tiveram uma grande influencia na minha “vida musical”, e isso continua, por que hoje convivo também com a nova geração de “Hreczucks” dispostos a me dar o conhecimento do que é novo, atual e por que não, moderno!

Enfim, historias de músicas, musica na minha história, esse será meu assunto aqui nos próximos dias.

Pra começar, sem alongar demais, falo dos responsáveis pelo mundo obter um ser tão precioso, EU! (risos). Brincadeiras a parte. Então, o que meu saudoso pai Zeca e minha querida mãe Isolde ouviam quando eu era criança, trouxeram hoje, meu gosto por MPB (Chico Buarque, Caetano, Gal, Bethanea, Vinicius, Tom, etc...) e destes os mais atuais, um pouco mais Pops que MPB (Cláudio Zoli, Djavan, Mauricio Manieri, Marisa Monte, Ana Carolina, etc.).

Acredito que a maior inspiração para MPB que tive, foi dele, Luiz Gonzaga. Foi em 1947 que ele gravou Asa Branca. Vamos lembrar um pouquinho:




Perceberam que a gravação exposta no You Tube foi retirada de VHS? Detalhe, a voz de Humberto teixeira lembra a de Nelson Motta, responsável por trazer a tona há algum tempo atrás à lembrança do grande Tim Maia no livro Vale Tudo – O Som E A Fúria de Tim Maia. É, esse primeiro post está só começando e já tem tanta história surgindo, histórias bem antigas...

De MPB, passo para o bom sertanejo (veja bem, falo do BOM SERTANEJO) aqueles que surgiram de modas de viola, de letras românticas, de raiz. Para lembrar o que eu ouvia através de meus pais quando criança, trago em primeiro lugar Cascatinha e Inhana – Meu Primeiro Amor. Como poderia haver tanto talento em tanta simplicidade?
Dá uma espiadinha neste endereço: http://www.youtube.com/watch?v=IikOElPqs1c
Infelizmente não consegui incorporar esse vídeo aqui, mas ele não poderia faltar.

Uma breve história sobre eles: Cascatinha & Inhana foi uma dupla sertaneja formada por Francisco dos Santos e Ana Eufrosina da Silva, marido e mulher juntos formaram uma das principais duplas sertanejas do Brasil. Suas mais famosas músicas foram Índia(1952) que os levou a um grande sucesso, e Colcha de Retalhos(1959).

Meus pais adoravam, e eu, ouvia!

Mas, na moda de viola, nada se compara a lembrança que meu pai Zeca deixou de Tonico e Tinoco , entre Amei, João Palhaço , Tristeza do Jeca entre outras, apresento a saudosa O Rei Do Gado:



E, de palhinha, num vídeo bem curto a própria Tristeza Do Jeca:



Ainda em preto e branco, trás a saudade de Tonico que faleceu em 1994. Tinoco prossegue em seu trabalho, agora ao lado de seu filho Tinoquinho. Tinoco completou 70 anos de carreira em 2006.
Das mais “recentes”, na década de 80 enquanto muitos ouviam Fio De Cabelo, aprendi a ouvir Obras De Poeta, estou falando de Chitãozinho e Xororó meu pai cantava triste essa canção, principalmente depois daquela pinguinha:



Fechando as lembranças do sertanejo (lembro de um LP chamado Sertanejo Bom Demais 80) fecho com Milionário e José Rico e a bonita Passos Na Areia:



É, saudade te tudo isso! Saudade da varanda de nossa casa em Mafra, com as caixas de som ligadas ao bom volume. Alguns vizinhos pediam para ligarmos o som, que na verdade era uma radiola de madeira, as caixas de som eram muito pesadas. Meu pai sentava a varanda, numa cadeira simples, olhava o movimento, cumprimentada os vizinhos com uma paz e tranqüilidade que parece nem existir mais. Enquanto isso minha mãe na cozinha, preparava sempre uma boa comidinha caseira, feita no fogão à lenha com um sabor simplesmente inesquecível! Enfim, Na radiola não havia k7, era apenas o vinil e o rádio onde na época minha irmã mais velha (Carmem) ouvia a Jovem Pan, e com o passar dos anos trouxe também o inicio da Rede Transamérica. Mas isso é assunto para o decorrer destas histórias. Ainda estou nos meus pais, como posso me adiantar até Carmen? .

Retomando. Minha mãe era de família Italiana, e hoje a musica Italiana também aparece no meu jeito eclético em ouvir música, (Exemplo disso está em Eros Ramazotti). Mas naquela época, ainda criança, lembro de minha mãe ouvindo Non Ho Let’a de 1964, dá um olhadinha que meigo:



Viu, tem até tradução. Bonitinho não é? (risos). Minha mãe ouvia muito Ronnie Von, Roberto Leal e um figura que também entrou no coração e gosto da minha irmã Maria (Bina). O figura? Patrick Dimom com sua Pigeon Without A Dove:



É, tinha gosto pra tudo lá em casa. E eu adquiri com o tempo um pouquinho de cada um. Acho que por ser a mais nova das mulheres, ou não! (risos). Da Jovem Guarda, além de Roberto e Erasmo não lembro muita coisa, mas lembro que antes disso, ouvi uma canção que despertou o gostinho pelo rock. O nome da canção era Lacinhos Cor De Rosa, mas o que chamou atenção mesmo foi o Banho De Lua. É. Estou falando da indiscutível Celly Campelo em 1976:



Só de pensar que isso foi o inicio do rock no Brasil percebesse como o mundo dá voltas não é? Mas se bem analisado, ou ouvido, repare que a guitarra e a bateria têm o mesmo estilo das atuais, não mudou quase nada.
Bem, aqui termino sobre o que aprendi, ou, ouvia com meu pai e minha mãe, no próximo post falo de meus irmãos mais velhos, já na década de 80 e com um pezinho na adolescência. Até!

Beijos

domingo, 9 de novembro de 2008

Pra encher linguiça!

Tempo! Agora tenho tempo de criar umas postagens bem mais interessantes no meu blog um tanto abandonado. Estou preparando umas postagens bem legais, pode ter certeza que serão interessantes. Enquanto isso, como amanhã é segunda feira e não quero iniciar a semana vazia, hoje vou encher linguiça.

Veja essa foto:





É meu sobrinho, Christiano (e afilhado também). Essa criação foi ele quem fez. Como?
A máquina fotográfica esta no tripé, num local fixo. Então, ele ficou em cada local como na foto, em quatro fotos diferentes, depois, recortou e montou como se fossem 04 Christianos no mesmo local. Mas, connvenhamos Chris, se um já encomoda, imaginem 04.
Como disse, esse post foi pra encher linguiça.....hehehehehehe
Mas vem muita coisa interessante por ai, sobre musica, sentimentos, rotina, humor, noticias, etc... Prometo heim! E pra mim, promesa é divida, não um simples comentário!
Bjão a todos e uma semana SENSACIONAL !!!
Claro! Faltou o video, então lá vai... Biquine Cavadão - Tédio, uma das preferidas do meu criativo sobrinho Christiano. Agora Fui!


sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Uma sexta zem....

Sexta Feira! Sol, temperatura agradável...essa sexta me fez pensar. To zem ...(risos)!
Sem palavras, mas com muitos pensamentos....

Faz assim, curte um Steve Vai - For The Love Of God, para quem gosta, hummmm, dispenso comentários:



Bom fim de semana!!! Beijos

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Tá tudo tão normal. Normal?

Como dizia Renato Russo: Mudaram as estações, nada mudou. Mas eu sei que alguma coisa aconteceu, tá tudo assim, tão diferente.

Eu diria: Mudaram as estações, mas as estações não mudaram. Muita coisa aconteceu e tá tudo assim, igual há uns tempos atrás.

É como se a vida tivesse dado um giro de 180 graus, e voltou ao normal.

Normal? É isso mesmo, hoje amanheceu tudo tão normal. Até ai tudo bem, se eu não tivesse me acostumado com o fora do normal.

Loucura não é?

Pois é! Essa é a vida, te tira o chão, te dá várias responsabilidades, lhe trás novas pessoas, novos obstáculos, novos limites que mexem até com seus princípios e valores. De repente, como se num piscar de olhos, tudo volta ao normal. Mais uma vez digo, normal? O que é normal afinal?

Então pensei no sábado a noite. Coisas estranhas acontecem, poderes subliminares dominaram o espaço, e a energia cibernética do além (nooossa, forte isso heim) vez com que eu e minha amiga Maroca em pleno sábado à noite, víssemos NOVELA.... (imagine um minuto de silêncio onde a mente ainda não acredita no que aconteceu). Volta à pergunta: Eu e a Maroca vendo NOVELA?
É, estranho não. Como estou falando da vida normal. Normal seria se nós duas estivéssemos ouvindo uma boa música, rindo, contando histórias, às vezes, ou melhor, muitas vezes na companhia de amigos... nossa agora levei minhas lembranças na década de 90, onde eu e Maroca nunca, em hipótese alguma sabíamos ao certo o nome, título, de qualquer novela que poderia estar passando na TV. Foi um sábado anormal entre tantas normalidades (que confusão) possíveis na minha atual rotina. Ui! Rotina, essa palavrinha me dá mais arrepios que Freddy Kruger em A Hora Do Pesadelo.

Enfim, hoje Segunda Feira, acordei às 10h30min da manhã. Olhei a calmaria daquele fim de manhã e pensei: Nossa não tenho nada pra fazer. Inacreditável, a poucas segundas feiras atrás eu tinha tanto a fazer em plena segunda, terça, quarta,quinta,sexta,sábado e domingo que não conseguia tempo nem de fazer a unha de uma maneira calma. E hoje, acordei sem absolutamente nada pra fazer. Consegui navegar e visitar blogs de amigos sem pressa. Consegui fazer meus afazeres domésticos sem correria. Consegui almoçar lentamente sem ter horário pra nada.

Consegui ver os peixes na lagoa com todo o tempo do mundo. Consegui assistir o Jornal Hoje! Isso é inacreditável! As noticias pra mim vinham via internet em intervalos de tempo nem sempre possíveis.

Hoje tive tempo de ver meu Muleke vindo da escola. Tive tempo de brincar com meu cachorro. Tive tempo de pensar calmamente em momentos que vivi com aquela pessoa especial, agora um pouco mais distante de mim, que deram tanta alegria. Tive tempo de preparar um café gostoso, fresquinho com pão e queijo sem empurrá-lo garganta abaixo, pois meu tempo era curto.
Quanto tempo não tinha tempo pra mim.

Ao analisar meu trabalho e colegas de profissão vi tudo como era há aproximadamente um ano e meio atrás. Tudo igualzinho. Tudo normal!

Em alguns momentos me senti vazia, inútil, desnecessária. O stress da rotina avassaladora de dias com muito trabalho havia me abandonado. Estava tranqüila, pensando no que fazer com meu tempo livre de agora em diante. Pra ser sincera, é cedo pra pensar nisso, quero aproveitar esses dias pra descansar, pra sonhar, pra olhar o que eu deixei de viver lá trás e fazer o meu hoje muito mais gratificante.

Por quanto tempo a vida deixará meus dias normais? Não sei, mas sei que quero aproveitá-los da maneira mais correta e agradável possível!

Comecei com Renato, termino com Renato: ...Mas nada vai conseguir mudar o que ficou, quando penso em alguém, só penso em você, ai então estamos bem.

Cássia Eller na interpretação de Por Enquanto de Renato Russo:





Ótima semana a todos! Beijos!